Como a gravidez afeta o desenvolvimento e o tratamento das pedras nos rins?

Se a ideia de ter uma pedra nos rins durante a gravidez parece desagradável, aqui estão algumas boas notícias: estima-se que a formação de pedras só aconteça em uma em cada 1.500 gestações. Algumas mudanças fisiológicas que ocorrem durante a gravidez podem aumentar as chances de desenvolver um cálculo, enquanto outras diminuem a probabilidade. Em suma, pensa-se que as mulheres grávidas não correm maior risco de formação de cálculos do que as mulheres não grávidas.

 

Alterações fisiológicas durante a gestação que afetam a formação de litíase renal incluem:

– Aumento no débito cardíaco;

– Aumento da atividade de filtração em seus rins;

– Maior eliminação de cálcio na urina e absorção pelo intestino;

– Aumento em outras substâncias urinárias que ajudam a prevenir pedras, como o citrato;

– Dilatação do trato urinário superior (incluindo os rins e ureteres) devido à compressão do útero e aos efeitos dos hormônios.

 

Sintomas comuns de uma nefrolitíase durante a gravidez incluem:

– Náuseas e vômitos ocasionais;

– Sangue na sua urina;

– Dor nas laterais, parte inferior das costas ou no abdômen;

 

Devido à necessidade de limitar a radiação ao bebê em crescimento, diagnosticar uma pedra nos rins durante a gravidez é um desafio e pode levar a um plano de tratamento menos específico. Seu médico também pode estar preocupado com os possíveis riscos à saúde de algum procedimento cirúrgico, se essa for a opção recomendada.

É por isso que a prevenção pode realmente ser seu melhor remédio. Certifique-se de manter uma alta ingestão de água. Beber muitos líquidos diluirá sua urina e diminuirá a probabilidade de uma pedra se formar.

Se está grávida e pensa que tem uma pedra, fale com o seu médico obstetra ou procure um médico urologista.